Quem me conhece sabe o quanto eu amo viajar para países que eu nunca viajei. E quando eu engravidei eu sequer cogitei que isso iria parar por causa da gravidez. Mas eu ouvi de muita gente: agora acabou! Depois que sua filha nascer você só vai viajar depois que ela estiver muito maior. Mudar a forma como viajar sim, diminuir, talvez! Pois, pra mim, a criança precisa entrar na rotina da família, e não o contrário. E se existe bebê no país que eu vou, não faz sentido nenhum minha filha não ir com a gente passear por esses lugares! Veja algumas dicas para viajar de avião com bebês até um ano:
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A verdade é que apesar de nós brasileiros estarmos cada vez mais viajando com a família, ainda somos um povo inseguro para viajarmos o mundo com crianças tão pequenas.
Muita gente me pergunta: Sua filha não dá trabalho nas viagens? E eu respondo brincando: quem dá trabalho aqui sou eu. Brincadeira à parte, as crianças em geral têm muito mais facilidade de adaptação do que nós adultos, que possuímos padrões para a vida. Eu falo pela Iara, que se diverte com absolutamente tudo e se comunica com todos que ela encontra pelo caminho. Todos os lugares que nós fomos eu senti que de certa forma a Iara ajudou a quebrar o gelo e abrir as portas.
O que você vai encontrar nesse artigo
Viajar de avião com bebês: Minha experiência
Apesar de só ter 1 ano e 1 mês de experiência nesse ramo, Iara já visitou mais de 10 países (além do Brasil, Alemanha, Equador, Croácia, Montenegro, Bósnia e Herzegovina, Argentina, Chile, Uruguai, Itália e San Marino) e percebi que mesmo sendo pouco tempo, tenho alguma experiência sobre viagem com bebês para compartilhar aqui e incentivar mamães e papais de primeira viagem.
Quando eu estava grávida pesquisava muito sobre o assunto. E a primeira dica que eu encontrei foi: A soneca do dia em casa não deve ser num lugar todo escuro sem nenhum barulho. Isso faz com que a criança durma no carrinho enquanto a gente está fazendo turismo por aí, pelas ruas do mundo. Então durante as dormidas de dia, ao invés de botá-la lá no quarto, ela dormia no ninho, na sala comigo assistindo a TV, por exemplo.
Viajar de avião com bebês:
A dica de ouro aqui é amamentar o Neném tanto na decolagem quanto na aterrisagem. Isso por causa da pressão nos ouvidos. Se você não amamenta ofereça a mamadeira para evitar ou amenizar possíveis desconfortos. E tenha em mente que o ideal é que as vias respiratórias estejam desobstruidas, pois se estiverem entupidas, o risco de sentir dor durante o vôo é grande. Soro fisiológico nas narinas às vésperas de voar a cada troca de fralda. Mas lembre-se, nada disso substitui a ida ao médico. Toda vez que vamos ao exterior vamos ao pediatra antes e pedimos uma lista de medicamentos em casos de necessidade. (Dor, febre, cólica, etc.). Compramos tudo e a gente viaja mais tranquilo.
Crianças com menos de 2 anos pagam só 10% do valor da passagem aérea de um adulto, mas devem viajar no colo. Mas aí, existe a mágica dos bercinhos, que é o pulo do gato nessa fase.
Se você quiser pagar uma passagem para a criança para ter seu próprio assento, aí ela poderá viajar dentro de sua cadeirinha, a mesma que é utilizada no carro.
Viajar de avião com bebês:
Bercinho no avião: Como conseguir e quem tem direito?
Nesse caso acredito que varie de companhia aérea para companhia aérea. E na primeira vez indo pra Croácia, pela Alemanha, compramos a passagem pelo site e conseguimos incluir o bercinho. Foi uma passagem um pouco mais cara, pois como era bem mais na frente da aeronave (mas ainda na classe econômica), tinha mais espaço que os assentos comuns, então não foi por causa do bercinho, não. Aí na hora do check in a atendente da Lufthansa perguntou se a gente queria mudar de lugar, ir pra um assento mais atrás, e a gente disse não! Claro que não. Então, atenção na hora do check-in, pro pessoal não mudar nada em cima da hora.
Já na segunda vez, indo para a Itália, como eu estava bastante em dúvida sobre isso, preferi ligar para a companhia aérea e comprar a passagem diretamente pelo telefone e foi muito melhor. Deu super certo. Durante o telefonema a atendente agendou o bercinho e incluiu as refeições do bebê.
Alguns dados sobre o bercinho: Baby bassinet ou carrycot, em inglês, é fornecido por algumas companhias aéreas em vôos considerados longos para bebês com menos de 2 anos. As crianças nessa idade não pagam passagem em voos domésticos, e em voos internacionais pagam um pequeno percentual da tarifa do adulto.
Características:
Limite de peso do Neném: 10 ou 15kg, dependendo do modelo;
Limite de idade da criança: 2 anos.
Medidas: 75cm x 35cm x 22cm, aproximadamente.
Limite de altura do Neném: Varia bastante. Na KLM é 65cm, na Lufthansa é 83cm, na Air France é 70cm. Na Alitalia esse serviço está disponível em alguns voos de longa duração para crianças com até 76 cm de comprimento e até 11 kg de peso, e deve ser solicitado no momento da reserva. Por motivos operacionais, embora tendo sido reservado, o serviço poderá não ser garantido a bordo. Neste caso, a criança viajará no colo de um adulto. Na American Airlines e na Latam não encontrei informação sobre o limite de altura.
Preço para usar o bercinho:
É bem provável que elas oferecerem gratuitamente, mas como não é lei, pode ser cobrada alguma taxa. As duas vezes que eu solicitei foi gratuito.
Como é fixado: por dois parafusos, manualmente, sendo que a instalação deverá ser feita pela comissária.
Onde é colocado: na parede divisória da aeronave (chamada bulkhead, em inglês). Então se na hora que você for reservar os assentos e comprar as passagens não estiver encontrando informações sobre o bercinho acredito que uma boa dica seja reservar os assentos nas primeiras fileiras, bem em frente à parede. Pois é ali que colocam o bercinho.
Quando será usado: durante toda a viagem exceto quando a aeronave estiver taxiando, decolando, aterrissando e quando as luzes de apertar cintos estiverem acesas. Aí, o bebê deverá ficar no colo do pai ou da mãe, com um cinto de segurança preso ao cinto de segurança de um deles.
Esse bercinho foi providencial. Interessante que eu vejo poucas famílias fazendo a solicitação, acho que as pessoas não possuem essa informação.
Fico imaginando se ele não estivesse disponível, e eu tivesse que ficar 10 horas diretas segurando minha bebê no colo, revezando com meu marido.
Todas as duas vezes que utilizamos o bercinho foi para a Europa, e fizemos um vôo noturno. E isso foi muito bom! Minha bebê dormiu a noite toda, só acordando para mamar, como se estivesse em casa.
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Viajar de avião com bebês: Outras dicas:
Levar na mala de mão uma muda de roupa extra (ou duas), caso seja preciso trocar porque ou a fralda vazou ou o Neném regurgitou.
Certificar-se de que está levando tudo o que a bebê/ criança precisa para ficar calma, como chupeta, fraldas e o brinquedo preferido na mala de mão no avião;
Não alimentar os bebês com comidas muito pesadas ou gordurosas;
Ter sempre bolas de algodão ou lenços umedecidos na mala de mão;
Levar brinquedos e jogos para distrair o bebê durante a viagem; Aqui em casa funciona mais se for um brinquedo novo.
Verificar a possibilidade deles interagirem um pouco com telas do próprio avião.
E você? Como foi sua experiência voando com seu bebê? Conte aqui nos comentários.
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[…] quando estava grávida eu pensava em como seria viajar de avião com bebês. Dessa forma, foi nossa primeira viagem de internacional com minha bebê que na época tinha 4 […]
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Que demais esse post! E eu achando que não dava pra viajar com bebês!
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