Turismo nas Filipinas: Viagem à Ilha de Boracay, um paraíso no Sudeste Asiático
Qual é a definição de paraíso pra você? Pra mim tem várias definições, e uma delas é Boracay!

E aqui foi nosso último destino na Ásia que visitamos nessa viagem, tida por muitos como uma das ilhas mais bonitas do mundo. Se isso é verdade eu não sei porque não conheço o mundo todo. Mas te digo que realmente as praias daqui estão no ranking das praias mais perfeitas que eu já estive.

Porquê escolher Boracay?
Já que as Filipinas tem milhares de ilhas, e algumas delas são até consideradas mais belas/exclusivas/inexploradas. Eu optei por Boracay porque pelas pesquisas é um dos lugares turísticos de melhor infraestrutura das Filipinas. Você sabia que Boracay ficou completamente fechada para o turismo por boa parte do ano anterior a nossa vinda? A ilha estava com crescimento desordenado, prejudicando o turismo e a vida selvagem, então o governo tomou essa atitude para melhorar a infraestrutura da ilha, e deu super certo!

ONDE SE HOSPEDAR EM BORACAY?
Decidir pela hospedagem foi tão difícil que preferimos dividir a nossa estadia: metade dos dias optamos pela White Beach (que é a praia principal e mais animada) e metade dos dias em uma praia mais afastada, sem muito comércio e serviços turísticos.
Nos primeiros dias permanecemos num sonho de lugar chamado Shangri-la Boracay.

Qualquer coisa que eu falar desse hotel vai ser pouco. Melhor hotel que eu me hospedei na minha vida. Foram dias para relaxar, descansar e curtir. Tudo, tudo impecável.

Da hora que você chega no aeroporto de Boracay, os jardins, as piscinas, 3 praias exclusivas (só com acesso a partir do próprio hotel), etc.



Tudo absolutamente paradisíaco. Além da estrutura ser tão maravilhosa o serviço também é imbatível. Disponível, atento, simpático e mais todos os adjetivos que me possa lembrar.

Foi o melhor café da manhã que já experimentei, tanto na variedade quanto na qualidade. Deveras extraordinário.


E os restaurantes? Completamente fantásticos!




O hotel tem várias atividades para crianças de várias idades. Inclusive dentro do hotel tem um centro com programas de ecologia voltados para conhecer a fauna e flora local.

Chamo a atenção para os morcegos raposas, quem fazem parte do ecossistema.


Claro que o preço é um pouco acima dos nossos padrões mas valeu cada centavo.
O hotel Shangri-la Boracay está localizado no norte da ilha. Uma região bem bonita e tranquila. Do hotel tem transfers de graça caso os hóspedes queiram passear na região central, mas como a gente iria para essa região depois preferimos curtir só o hotel nesses dias.
Então depois pegamos um transfer do hotel até o centro da ilha e nos últimos dias nos hospedamos no Hotel Coast Boracay na White Beach.

A White Beach é dividida em 3 partes: a Estação 1, 2 e 3.
A “Station 1” é onde estão os hotéis mais chiques e mais caros, mais longe do porto, com área mais tranquila;
A “station 2” é onde fica o shopping, D`Mall, com restaurantes, bares e hotéis a preços médios.

Pra mim é a região ideal da White Beach.



Já a “station 3” é a região do porto, com hotéis a preços mais módicos.

Quase todo mundo que chega nesta Ilha vai passar por aqui( a não ser que seu hotel tenha praia particular, com barco e píer próprio, como no nosso caso na chegada, pois , não existe nenhum outro meio de chegar em Boracay, apenas barco).
Foi na estação 3 que pegamos o nosso city tour de barco, ou melhor “ilha tour”, que mais pra frente eu vou relatar.

Se você der uma caminhadinha pela orla toda da praia entre as estações 1 e 3, levará cerca de 45 minutos, é mais ou menos uns 5 km. Tranquilo, né?
Então foi na Estação 2 da White Beach que nos hospedamos, no Coast Boracay, e pelas pesquisas nos pareceu ter um excelente custo benefício.

Como ficamos anteriormente hospedados na calma e tranquilidade do Shangri-la Boracay, queríamos agora ficar no “burburinho” da ilha onde não nos sentíssemos isolados, nem ficar dependente de transporte. E foi uma decisão muito acertada!

Bem cedinho rola café da manhã, à tarde, para o por do sol, tem happy hour com banda e drinks e a noite, jantar.
O hotel só faltou nos pegar no colo. Hahahaha. Open bar de sorvete e pipoca, vários mimos e brindes durante a hospedagem, café da manhã delicioso com atendimento super atencioso, além da limpeza e segurança impecáveis. Foram dias memoráveis.

O hotel era completamente “pé na areia” e de noite, fazíamos tudo a pé: jantar, passear, shopping, etc.

Sobre a White Beach, Boracay, Filipinas:
Foi onde passamos uma boa parte do tempo, e era a praia bem em frente ao nosso hotel, na estação 2 de White Beach! A praia é enorme, cerca de 5 km de uma areia branquinha e fininha, com palmeiras que dão uma sombra fresca, e água cristalina, super calma, na temperatura ideal, com diferentes tonalidades de azul.

Essa praia tem uma localização perfeita: próximo ao calçadão com diversos restaurantes, bares e o shopping ao ar livre chamado D’Mall, com excelentes opções de comida, diversão e compras.

Agora o mais impressionante de tudo: Como fomos durante a alta temporada, a ilha estava lotada e pelo raciocínio a praia principal também estaria abarrotada de gente, certo? Errado!

A praia ficava vazia o dia inteiro, e só enchia na hora do pôr do sol.

Ficava o dia todo completamente deserta e com poucas pessoas.

Eu ficava muito curiosa, e ficava me perguntando: nossa! uma praia maravilhosa dessas, será que está poluída e imprópria pra banho? Não é possível!

Mas, aí a gente conheceu um pessoal da Holanda que também estava maravilhado com a praia e chegamos a seguinte conclusão: asiático odeia sol! Odeia queimar a pele e se bronzear, quanto mais branco e claro, melhor. E a maioria dos turistas aqui é de etnia asiática, logo, eles não estarão na praia torrando.


Quem gosta de tostar no sol é europeu e brasileiro (Latinos em geral), logo, a praia ficava só pra gente! Perfeito, né? Uma praia dessas sem precisar lutar por um lugarzinho na areia. Eu cresci super acostumada a disputar um local para ficar nas areias da Praia do Forte em Cabo Frio-RJ (como toda boa mineira), mas o que eu não estava acostumada era as milhares de regras para estar na praia!

Nessa praia não pode comer, não pode beber, não pode vendedor na areia, nem cadeiras e barraca da praia. Pra mim não incomodou em nada, ao contrário, já que eu estava procurando descansar e estava com criança, foi perfeito o estilo da praia.

Pro governo tomar essa medida a praia devia estar muitíssimo avacalhada. Vi muita gente que reclamou dessa atitude.

Então nestes dias por aqui assistimos a estonteantes pores do sol, que criava uma luz única, difícil de mostrar nas nossas fotos. O momento está guardado na lembrança.

Era a hora em que os asiáticos enchiam as areias da praia pra tirar fotos e selfies.

Passeio de barco em Boracay, nas Filipinas

Acho que pra ficar completo minha imersão praiana tem que acontecer um passeio de barco. E aqui não foi diferente.
Eu fiquei um pouco na dúvida sobre qual passeio escolher, e o nosso hotel providenciou o Island Hopping. É um passeio que visita várias praias de Boracay, dando uma volta na ilha. Na verdade eu queria um passeio que visitasse outras ilhas, mas foi esse que conseguimos. Pegamos um Tuktuk providenciado pela empresa de barco e fomos ao Porto da Ilha. Saímos pela manhã, e no passeio estava incluso o almoço.


Até hoje todos os passeios de barco sempre tinham sido perfeitos. Mas confesso que a lotação do barco desse passeio me incomodou profundamente. Na verdade, não só a mim, a meus pais e marido. Só a criança que curtiu a lotação.


Sinceramente eu não sei se estou mais chata, ou se realmente o passeio estava muito cheio mesmo. Eu nunca nem cogitei pegar barco particular para fazer os passeios, pois nunca havia sido um problema.
Outra coisa que achei um absurdo também é não ter água disponível para beber no barco, nem banheiro. Hahahaha. Ai gente, será que estou muito exigente?

No entanto, depois desse passeio aqui vou ser mais cautelosa e pegar mais informações sobre o passeio.


De qualquer forma passeamos, vi muitos peixinhos e corais coloridos e conhecemos algumas pessoas legais, como uma marroquina, uma canadense e uma americana-filipina.



Foi bacana essa interação, e o principal assunto do dia não poderia ter sido diferente: O vulcão que entrou em erupção naquele dia nas Filipinas.

Resumindo: Gostei do passeio, conhecemos outras praias da Ilha, e eu sempre tento ver o lado bom das minhas férias, e um passeio de barco um pouquinho mais desconfortável no paraíso, sempre vai ser especial. #perrenguechique; #whitepeopleproblems




E no fim, o vulcão só nos afetou mesmo na volta pra casa por conta da conexão em Manila, e claro, haviam vários vôos cancelados e atrasados.

COMO CHEGAR EM BORACAY?
Nós viemos a partir de Manila, onde achamos melhor dormir por lá e pegar o vôo para cá no dia seguinte cedo. Muita gente chega em Manila e já vem pra cá no mesmo dia, mas eu estava com medo de atrasar e perder esse vôo. E pelas pesquisas muitas pessoas falavam que os vôos tinham fama de atrasar. E de fato o nosso atrasou. Na ida (um atraso sem justificativa, e na saída da Ilha de Boracay, por causa do vulcão que cuspiu muita cinza e fechou o espaço aéreo de Manila por uns dias).
Pois bem, nós tínhamos duas opções de aeroporto pra chegar em Boracay: Caticlan, que é o aeroporto principal, que fica ao lado do Porto onde sai os barcos para a Ilha de Boracay, localizados numa ilha vizinha (e foi onde descemos) e o Kalibo International Airport, que fica no outro lado desta mesma ilha vizinha a Boracay.

Então descemos no aeroporto Caticlan, o considerado melhor aeroporto, num vôo que durou aproximadamente 40 minutinhos, de Manila.
Já o aeroporto de Kalibo tem alguns voos diretos de outros países da Ásia como por exemplo, Singapura, porém achei esse aeroporto muito fora de mão, porque ele fica do outro lado da ilha, sendo que lá não tem Porto pra pegar um barco e ir pra Boracay.

Então voamos Manila – Aeroporto de Caticlan na parte da manhã, e de lá, um carro estava nos esperando e nos levou para o Porto exclusivo do Hotel Shangri-la, e depois pegamos o barco próprio do hotel, e ele já nos deixou direto no hotel, no porto particular.


A maioria das pessoas é deixada no porto para aí pegar um ferry num barco público até o porto da Ilha de Boracay e aí pegar um outro transporte (carro e Tuktuk) para finalmente chegar ao hotel.

Eu achei realmente super tranquilo essa “via sacra” ( afinal foram 2 vôos pra chegar, um ônibus e dois carros). Acredito que se a gente estivesse descido no outro aeroporto mais distante a situação seria mais desconfortável ainda porque seria acrescentado um ônibus por mais 2 longas horas.
Muita gente me perguntou, “ah, mas não vai pra El Nido, na ilha de Palawan?” É Imperdível! E a resposta era: Infelizmente não! Não tínhamos muito tempo disponível. Além disso, acho que as outras ilhas das Filipinas tem menos infraestrutura para bebês tão novos. Talvez eu esteja errada sobre isso, mas não quis arriscar. Mas com certeza a gente já pensa em voltar com ela maiorzinha.

Ah! Importante dizer que além de descer no aeroporto mais próximo, nosso transfer de barco privado foi fator primordial para nossa experiência ter sido tão positiva. É muito importante se pensar na logística: os 2 hotéis que a gente se hospedou por aqui estava incluído serviço de transfer: tinha um carro nos esperando na saída do avião, que nos levou até uma sala privativa, para depois pegarmos o barco do hotel (ao invés de depender dos horários e disponibilidade do barco público), e finalmente chegamos ao pier do hotel. Recomendo! Foi maravilhoso e completamente inesquecível.


E afinal? Boracay é caro?
Acho essa pergunta dificílima então pra eu responder isso, eu vou comparar com alguns preços de lugares praianos turísticos que eu já visitei. Em relação às Filipinas, pelas minhas pesquisas, Boracay é considerado como destino caro. Mas como eu não conheci outra ilha daqui, não posso comparar. Mas já fui a algumas outras praias famosas pelo mundo. Então achei aqui um pouco mais caro que, por exemplo, Railay na Tailândia. No entanto, estávamos voltando de Singapura e Myanmar, e aí achei Boracay mais barata.
Já comparado pelas praias no Brasil é um pouco mais barata, especialmente preços referentes a serviços: restaurantes, hotéis, passeios de barco, etc.
Mas, também voltamos recentementes de balneários famosos caribenho, Croata e italiano, aí posso dizer que as Filipinas são mais baratas também.
Informações gerais sobre as Filipinas:
Quando ir, quanto tempo ficar, como chegar (tanto em Boracay, como nas Filipinas), dinheiro, documentação para acessar o país; um pouco da história
Tudo está explicadinho nesse post aqui.
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