O que fazer em Copenhagen, Dinamarca. Viagem e Turismo
Acordamos bem cedo em Estocolmo, pegamos um trem e pela janela avistamos vilas repletas de casinhas rústicas, planícies verdejantes e uma enorme ponte que liga a Suécia a Dinamarca, um verdadeiro cenário de conto de fadas com toques de tecnologia (Europa sendo Europa, né?).

Com 7845 metros de comprimento, é a maior ponte rodoferroviária da Europa por cima da água.
Como chegar a Copenhague, Dinamarca
O Brasil não tem voos diretos para nenhuma cidade da Escandinávia, então será necessário fazer pelo menos uma conexão.
Se você já estiver na Europa (como foi nosso caso), pegamos um voo para Estocolmo, na Suécia, e fomos de trem para Copenhague.

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Um pouco da história da Dinamarca

https://www.guiageo.com/europa.htm
O país é constituído por cerca de 400 ilhas, além da parte do continente que faz fronteira com a Alemanha. E por estar no limite entre a Escandinávia e a Europa esse país apresenta características dessas duas regiões.
Achados arqueológicos indicam que a região já era povoada há 25 mil anos, e até hoje possui alguns povoados Vikings.
Era um período difícil de guerras constantes pelo controle das rotas marítimas e graças aos seus barcos velozes e a seus furiosos guerreiros, em 1033 os dinamarqueses chegaram a controlar parte da Europa e das rotas comerciais.

A família real dinamarquesa que atualmente está no poder pode traçar sua linhagem até os reis vikings do século X, fazendo com que a monarquia da Dinamarca seja a mais antiga na Europa. Incrível né?

Atualmente, seus cidadãos desfrutam de um alto padrão de vida com sistemas de educação e saúde custeados pelo Estado, através de elevados impostos.
Para se ter noção do tamanho da Dinamarca, ela é um pouco menor que o Estado do Rio de Janeiro.

Seguro viagem para Copenhague, Dinamarca é obrigatório
Você sabia que para desembarcar em Copenhague na Dinamarca este item é obrigatório? Copenhagen faz parte do Tratado Schengen, que tem a exigência do seguro viagem com uma cobertura mínima de 30 mil euros como uma das suas condições.
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Turismo em Copenhague
Ficamos hospedados no Hostel Sleep in Heaven, e indicamos. Muito bem localizado, moderno e atendimento atencioso.
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No dia que chegamos andamos um pouco pela cidade e percebemos o quanto ela é agradável e fácil para passear. Fomos parar na Kastellet.

É uma Fortaleza do século XVII onde atualmente ocorrem eventos grátis.

Depois, quase no pôr do sol, passamos por uma bonita igreja Anglicana, a St Alban’s church, e continuamos caminhando.

Por ali avistamos a famosa Pequena Sereia (uma modesta escultura em bronze dedicada ao escritor Dinamarquês Hans Christian Andersen, que escreveu o conto original).

Depois chegamos ao “Palácio de Amalienborg. É um conjunto de 4 palácios em estilo Rococó do séc XVIII que tem museu e apresentação da guarda real.


E no final do dia passamos pelo bairro mais famosinho de Copenhagen, Nyhavn, o revitalizado Porto, e jantamos por aqui.


Quando voltamos para o Hostel, percebemos que a maior parte da população só se desloca de bicicleta.

Aí no dia seguinte fizemos um city tour com uma brasileira que mora aqui, chamada Laura Sette do blog 7 Cantos do Mundo e foi ótimo. Ela é viajada, culta, inteligente, agradável e com muito conhecimento da cidade e do país que reside.

https://7cantosdomundo.com.br
Nós fizemos um tour de cerca de meio dia pela cidade com explicações perfeitas e indicações de restaurantes e pontos turístico. Super indico!
Passamos pela Dronning Louises Bro (Ponte Queen Louise’s) a caminho do Mercado Torvehallerne.

Esse mercado é uma agitada praça de alimentação bem no centro da cidade de Copenhagen. E tem de tudo por aqui, desde produtos locais como barracas de peixe fresco, carnes, vegetais da época, bebidas e refeições gourmet prontas para comer.

Ele também é perto da movimentada Nørreport Street e dos lagos cristalinos, sendo perfeito para comer algumas guloseimas e ver o pôr do sol da ponte.

Depois seguimos para o bonito Jardim Botânico.

O jardim é esplendoroso, muito bem cuidado e possui espécies do mundo todo. E uma estufa com plantas e clima de floresta tropical. Me senti por um instante de volta ao Brasil e tive até que tirar o casaco 😂.

Depois seguimos para o lindo castelo Rosenborg.

O castelo foi construído em 1606, e representa bem a arquitetura do período do rei Christian IV. Atualmente está aberto para turistas. Contém um vasto acervo com objetos da família real, do século XV ao século XIX, incluindo as Jóias da Coroa Dinamarquesa.
Seu entorno tem um bonito parque onde as pessoas descansam e fazem piquenique.

Depois voltamos para o movimentado centrinho. Que cidade agradável e alto astral! Não me canso de repetir que adorei o clima ( mas não gosto nem de pensar como seria no inverno).

Avistamos a Torre Rundetarn. Construída no século XVII para servir de observatório astronômico. Durante a subida da torre aproveite e compre uma bebida no bar que há ali para desfrutar junto com a vista deslumbrante.

Gostamos realmente de passear pela cidade. Nada que falarmos aqui vai expressar o quanto a cidade estava animada.

Finalmente andamos de barco pelos canais e vimos a cidade por outro ângulo. Certamente, esse passeio é a melhor atividade que um turista pode fazer para conhecer a capital da Dinamarca.
O melhor de tudo é que não é caro! Foi graças a nossa guia Laura que explicou isso pra gente e fez a gente pagar mais barato!

Há quatro pontos onde é possível pegar o barco: dois no famoso canal de casinhas coloridas — Nyhavn— e outros dois próximo ao Palácio de Christiansborg.

Os dois pontos principais de venda do bilhete para o passeio de barco estão bem sinalizados em ambos. Neles, você vai pagar 80 kr (≅ R$ 40) por pessoa.
Porém, próximo a cada um dos pontos principais, mas um pouco mais discreto, você encontra quiosques dos barcos Netto Boats, que custam 50 kr (≅ R$ 25) por pessoa. Ou seja, você paga quase metade do preço pelo mesmo passeio! Surreal.

Haverá em cada ponto um lugar que vende por 80 kr e um de 50 kr. E detalhe que ambos os passeios têm o mesmo percurso, mesmo tempo de duração, mesmo modelo de embarcação, com guia explicando em várias línguas (normalmente, dinamarquês, inglês e alemão), a Laura que disse, pois ela já fez os dois.
Laura falou também que até já perguntou para a pessoa que vende o bilhete de 50 kr por que existe essa diferença de preço, e ela se enrolou para explicar e, no fim, não explicou nada.

Copenhague é tão linda, que não cansou de surpreender! Eu gostei muito da cidade toda, mas sem dúvida essa região que vem agora foi, pra mim, a melhor parte!

Conhecemos a famosa sociedade alternativa chamada Christiania.
A área é mantida pelos moradores que vivem um estilo de vida bem diferente.
É um mundo à parte da União Europeia, uma sociedade inspirada nos ideais hippies dos anos 60 e que funciona a partir de suas regras baseadas na liberdade e no senso de comunidade.
Aqui, poucas coisas são proibidas como, por exemplo, tirar fotografias em alguns locais e… correr (!). Apreciamos a experiência cultural incrível que foi visitar esse espaço único do mundo.

Aqui assistimos ao pôr do sol, comemos, bebemos, curtimos o local e nos divertimos muito.





Uma semente nesse quintal
De repente brotou
Um tremendo matagal”
Canção de Bezerra da Silva adaptada.
Fechamos com chave de ouro jantando no cartão postal da cidade, a região de Nyhavn.

Termino o post com ótimas recordações de Copenhagen.
Veja aqui a primeira parte de nossa viagem em Londres, Reino Unido ;
Veja aqui a segunda parte de nossa viagem em Estocolmo, Suécia ;
Veja aqui a quarta parte de nossa viagem em Bremen
Veja aqui dicas de Colônia, quinta parte da nossa viagem
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